AIRBNB Uso da tecnologia desde que seja regulamentada

Assim como o Simtetaxi, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) afirma que não vê problemas no uso da tecnologia, desde que a concorrência seja com as mesmas condições, pagamentos de tributos e obrigações.

“Na indústria hoteleira primamos pelo uso das tecnologias e investimos em inovação. Somos a favor da regulamentação do Airbnb porque nos preocupamos com a segurança dos hóspedes. Pregamos uma legalização do sistema. Somos a favor da distribuição de demanda desde que quem oferece o serviço atenda as condições legais, como nós. Por exemplo, uma hotel precisa ter alvará, extintor, segurança, tem inspeção regular dos bombeiros. Somos muito demandados com a segurança, com razão. Recolhemos impostos, registramos funcionários, como qualquer tipo de comércio. Se fizerem isso, serão bem-vindos”, defende Bruno Omori, diretor de Operações da ABIH Nacional.

Omori ressalta que a entidade trabalha na Câmara dos Deputados e dentro das entidades pela regulamentação do Airbnb. “Nossa proposta é que garantam segurança para os clientes e pagamento de impostos. Tem de ser feita uma lei para que sejam obrigados a pagar o seguro de responsabilidade civil, que pode ser usado em caso de acidentes. Tem de cobrar os mesmos impostos da hotelaria e precisa ter a licença do Bombeiro. Pregamos isso para vender o Brasil como um turismo seguro. Hoje o serviço deles é como se fosse um camelô, não paga imposto, não oferece segurança no consumo.”

Plataformas precisam se formalizar, mas avanço de tecnologias é arrebatador

Para Dias, do Cietec, o lado negativo das plataformas é que são informais e se abstêm das responsabilidades. “Nos termos e condições de uso muitas das plataformas se eximem da responsabilidade sobre os serviços que intermedeiam. “Esse é o ponto frágil que precisa ser observado nos apps e plataformas em geral.” 

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