Estâncias esperam boas ocupações com frio e férias

As férias escolares e o tempo frio aumentam as taxas de ocupação nos hotéis e pousadas das chamadas estâncias climáticas próximas à Região Metropolitana de Campinas. Entre os exemplos, cidades como Monte Alegre do Sul e Lindóia. O momento é esperado pelo setor. O presidente estadual da Associação Brasileira de Hotéis, Bruno Omori, explica que a expectativa varia de acordo com o município, mas reconhece que o período é fundamental para o turismo.

O cálculo é que a média fique em 60% até o fim de julho, índice que tem ligação direta com as oscilações de cada localidade, mas que é visto como positivo. Na tradicional Campos do Jordão, por exemplo, é mais comum haver lotação. Apesar do incremento no setor, a previsão não é tão otimista. Na comparação com 2016, o crescimento deve ser tímido e bater na casa de meio por cento. O motivo ainda é o momento de espera atribuído às crises econômica e política.

Quem trabalha com pacotes, por exemplo, nota que a procura existe, mas realmente não é tão alta. Neste caso, a explicação é a busca dos hóspedes pelo contato direto com os estabelecimentos, já que as estadias costumam ser curtas. A consultora de viagem e lazer de uma agência de Campinas, Cibele Coppola, diz que a maior parte do movimento ainda é de interessados em viagens nacionais e internacionais, justamente porque as estâncias da região são acessíveis. Mesmo com o período considerado de alta temporada, nem sempre os preços são salgados. Mas se a opção for pela viagem fora da época mais fria do ano, as visitas de um ou dois dias a essas cidades costumam ser bastante em conta.

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